Unção dos doentes

“Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e os salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus”

“A primeira graça deste sacramento é uma graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer as dificuldades próprias do estado de doença grave ou da fragilidade da velhice”

A Unção dos Doentes ou dos Enfermos não é um sacramento só para os que estão prestes a morrer. Por isso, o tempo oportuno para a receber é quando alguém, por doença ou por velhice, precisa dos frutos deste sacramento.

Na paróquia de Pinhel, o cuidado pastoral dos idosos e dos enfermos, ao que se junta, quando necessário, este sacramento, faz-se com cada idoso ou enfermo em sua própria casa, sempre que o próprio ou a família o solicite. Neste sentido, quem o desejar, deve contactar o Ministro Extraordinário da Comunhão responsável (actualmente São Martins) ou o Cartório inter-paroquial.

O mesmo acompanhamento se realiza de forma institucional junto dos idosos e enfermos que se encontram acompanhados pelo Lar ou Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia.

Com alguma regularidade, são igualmente organizadas celebrações comunitárias deste sacramento.

Note-se que se um doente que recebeu a Unção recupera a saúde, pode, em caso de nova enfermidade grave, receber outra vez este sacramento. No decurso da mesma doença, sem ser abusivo, este sacramento pode ser repetido se o mal se agrava.

Algumas questões para reflectir:

Quando posso receber a Unção dos Doentes?

O sacramento da unção pode receber-se sempre que se é acometido por uma doença grave ou pela idade avançada. O cristão, confrontado com uma doença grave ou com as dificuldades de saúde, próprias da idade avançada ou quando é submetido a uma intervenção de risco deverá/poderá solicitar ao pároco este sacramento.

Deve receber-se, de preferência, com consciência e lucidez. Não se trata de uma unção in extremis, isto é, extrema-unção, mas de um sacramento dos vivos.

Porque é que algumas pessoas têm receio da unção dos enfermos?

Para alguns, é um sacramento a ser adiado o máximo possível, porque se tem a ideia de que se trata da “extrema-unção”, ou seja, o último sacramento a ser recebido antes de morrer, e é por isso que muitos acham que só pode ser recebido quando a pessoa vai morrer logo depois. Trata-se, porém, de um sacramento de vida e para dar vida.

Quais os frutos deste sacramento?

Uma força especial e um conforto para viver, e, se for essa a vontade de Deus, uma melhoria do estado de saúde. Entre os seus frutos, contam-se também: a união do doente ao sofrimento e à Paixão de Jesus para o seu bem e para o bem de toda a Igreja; o reconforto, a paz e a coragem para suportar os sofrimentos da idade avançada e da doença; o perdão dos pecados, quando a doença já não permite a confissão sacramental; contribuir para o seu crescimento espiritual; a preparação para a morte, passagem à vida eterna.

Como se recebe este sacramento?

Só os sacerdotes (Bispos e Presbíteros) podem administrar este sacramento. Os dois sinais principais são a imposição das mãos (os sacerdotes rezam sobre os doentes) e a unção com o óleo santo (Unção na fronte e nas mãos). 

Para mais informações, contactar o Cartório Inter-paroquial