SÍNODO: já está disponível o relatório final da XVI Assembleia Sindodal dos Bispos

Mulheres e leigos, diaconato, ministério e magistério, paz e meio ambiente, pobres e migrantes, ecumenismo e identidade, novas linguagens e estruturas renovadas, antigas e novas missões (também digitais), ouvir todos e aprofundar – não superficialmente – sobre tudo, mesmo as questões mais “polêmicas”.

Há um olhar renovado sobre o mundo e a Igreja e às suas instâncias, no Relatório de Síntese aprovado e publicado no passado sábado, dia 28 de outubro, pela XVI Assembleia Geral do Sínodo sobre a Sinodalidade.

Após quatro semanas de trabalho, que começaram em 4 de outubro na Sala Paulo VI, o documento, com cerca de 40 as páginas e de caráter transitório apresenta o consenso alargado dos participantes – todos os pontos foram aprovados com, pelo menos, 80% de votos favoráveis, entre consensos e questões em aberto.

O documento contém não apenas os pontos substanciais de “convergência” alcançados pela assembleia, mas também, pela primeira vez na história dos documentos sinodais, ao que parece, os pontos substanciais de “divergência”. Cada tema do relatório está estruturado em torno de três núcleos: “consentimentos”, “questões a ser abordadas” e “propostas” para o período entre sessões, tendo em vista a assembleia de 2024.

Também indica “questões” que precisam ser aprofundadas e apresentará “propostas” que podem exigir trabalho adicional tanto de teólogos como de canonistas. A linguagem é discursiva, a fim de incentivar todo o Povo de Deus, tanto aqueles que já estão no caminho quanto aqueles que desejam iniciar ou continuar essa jornada. Não abrange todos os detalhes, mas indica os pontos em que o discernimento avançou e onde precisa ser aprofundado.

A assembleia sinodal, presidida pelo Papa, teve 365 participantes, entre eles 54 mulheres.

Tem aqui uma boa Síntese: Vatican News

E AQUI a versão portuguesa do relatório.