SÍNODO: já está disponível Instrumentum Laboris da XVI assembleia sinodal

Apresentado no dia 9 de julho, o ‘Instrumentum Laboris’ (IL), documento de trabalho para a segunda sessão da XVI assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que vai decorrer de 2 a 27 de outubro, com o tema ‘Para uma Igreja sinodal, nasceu de uma consulta a dioceses e organismos episcopais de todo o mundo, tem como tema ‘Como ser Igreja sinodal missionária’, e apresenta 112 pontos, divididos em três partes, com uma introdução e uma secção de “fundamentos” da compreensão da sinodalidade.

Seguem-se três Partes que pretendem iluminar a vida sinodal missionária da Igreja a partir de diferentes perspectivas, como são a perspectiva das Relações – com o Senhor, entre irmãos e irmãs e entre Igrejas; a perspectiva dos Percursos nos quais acontece o dinamismo das relações; e  a perspectiva dos Lugares, que aponta para a dimensão concreta dos contextos nos quais as relações são vividas, com sua variedade, pluralidade e ligação; e cujas raízes se encontram na profissão de fé.

Entre outras coisas, o documento pede fim do modelo piramidal, propõe novo ministério de escuta, e insite na urgência em reconhecer papel das mulheres na Igreja.

Em fevereiro, o Papa decidiu criar grupos de estudo sobre os temas propostos pela primeira sessão sinodal, em outubro de 2023, que envolvem os dicastérios da Cúria Romana, sob a coordenação da Secretaria-Geral do Sínodo. “Trata-se de temas sobre os quais a Assembleia sinodal já chegou a um consenso significativo e que, por isso, pareceram suficientemente amadurecidos para poder passar à fase de elaboração de propostas concretas de reforma, a submeter ao Santo Padre”, explicou o secretário-geral do Sínodo, cardeal Mario Grech.

Estes grupos vão funcionar até junho de 2025, debatendo um conjunto de questões doutrinárias, pastorais e éticas “controversas”, referidas no Relatório de Síntese da primeira sessão sinodal.

Pode ler AQUI na íntegra o documento.