SÍNODO: “Instrumentum Laboris” conhecido no início de julho

Já foi apresentada ao Papa a primeira versão do documento no qual se basearão os trabalhos da sessão de outubro do Sínodo sobre a Sinodalidade em Roma, o Instrumentum Laboris 2. 

Está a ser revisto e espera-se que seja publicado nos primeiros dez dias de julho, depois da aprovação final de Francisco.

O novo documento surgiu na sequência de uma reunião de teólogos que decorreu de 4 a 14 de junho, e na qual foram analisados os relatórios recebidos pela Secretaria Geral, após a consulta às várias dioceses e comunidades católicas de todo o mundo. Desta resultaram relatórios de 108 conferências episcopais, de nove Igrejas Católicas orientais, da União Internacional dos Superiores Maiores e União Internacional das Superioras Gerais (USG-UISG), e ainda “mais de 200 observações de realidades internacionais, faculdades universitárias, associações de fiéis ou comunidades e pessoas particulares, além dos relatórios apresentados pelos párocos”.

O texto foi depois enviado a cerca de setenta pessoas – “sacerdotes, consagrados e consagradas, leigos, representantes de realidades eclesiais, teólogos, agentes pastorais e um número significativo de pastores” – de “várias sensibilidades eclesiais e de diferentes escolas teológicas”, refere a nota de imprensa. “Queríamos realizar essa ampla consulta para permanecermos coerentes com o princípio da circularidade (o que vem das bases, volta para as bases) que animou todo o processo sinodal”, assinala o cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo, citado no comunicado.