PAPA: viaja ao Iraque entre os dias 5 e 8 num “contexto problemático”

A 33ª viagem apostólica fora da Itália do Papa, a primeira desde o início da pandemia, acontece, entre 5 e 8 de março, a convite da República do Iraque e da Igreja Católica local, com passagens por Bagdade, Najaf, a planície de Ur – ligada à memória de Abraão -, Erbil, Mossul e Qaraqosh, na planície de Nínive.

A agenda papal inclui encontros com a comunidade católica, que tem 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana, além de cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas, líderes políticos e o grande aiatola Ali Sistani, a maior autoridade xiita do país.

Em 2003, havia cerca de 1,4 milhões de cristãos no Iraque, mas estima-se que hoje sejam cerca de 250 mil, uma diminuição de mais de 80% em menos de duas décadas.

Antes do exílio, a maioria dos cristãos estava na província de Nínive, cuja capital é Mossul, particularmente atingida pela ação do Daesh.

Numa mensagem enviada a este país, Francisco afirma que se sente honrado por conhecer uma Igreja “mártir”.

Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) considera que a visita do Papa Francisco a este país do Médio Oriente é “uma chamada de atenção ao mundo” e mostra que “é importante a comunidade cristã permanecer neste ponto do globo”.

A poucas horas da visita do Papa Francisco ao Iraque num “contexto problemático”, porque é uma região onde os cristãos “têm sido mais perseguidos”, o Papa pediu orações para que a viagem decorra bem e dê bons frutos.

 

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