2020: o Ano do Papa Francisco em revista

O Papa viveu em 2020 um ano marcado pelo confinamento, sem viagens internacionais, e pelos gestos simbólicos para manifestar atenção às vítimas da pandemia, o maior deles foi, provavelmente, a 27 de março, num dos momentos que vai ficar para a história do Vaticano, o Papa presidiu no Vaticano a uma celebração extraordinária de oração, perante a pandemia da Covid-19, na qual afirmou, numa Praça de São Pedro deserta. que “só juntos” será possível superar esta crise. Já numa mensagem à 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o Papa defendeu uma “mudança de rumo”, a nível global, depois da pandemia da Covid-19, com particular atenção aos mais novos.

O sétimo ano de pontificado foi o momento de maior distanciamento das multidões, por força das medidas preventivas ligadas à prevenção e combate à pandemia do Covid-19. Mas foi um ano produtivo em termos de documentos magisteriais, donde se destaca encíclica Fratelli Tutti (Todos Irmãos) e “Querida Amazónia”.

O ano teve ainda mais alguns acontecimentos de assinalar. Internamente, o ano fica marcado pela reforma financeira no Vaticano e pela publicação de um relatório inédito sobre o “doloroso caso” do antigo cardeal McCarrick, arcebispo emérito de Washington, acusado de abusos sexuais. A 28 de novembro, com as limitações impostas pela pandemia, o Papa presidiu no Vaticano ao sétimo consistório do seu pontificado. A 22 de novembro, Francisco entregou a Portugal, na Basílica de São Pedro, a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), cuja próxima edição internacional decorre em Lisboa (2023). E a 8 de dezembro convocou um Ano dedicado a São José, para assinalar o 150.º aniversário da sua declaração como padroeiro da Igreja universal.

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