Eutanásia: Vaticano e a necessidade de alargar cuidados paliativos

Numa altura em que diversos países europeus se preparam para legalizar a prática da eutanásia, o Vaticano lançou um novo documento reafirmando a oposição à morte medicamente assistida. O texto, divulgado dia 22 de setembro, pela Congregação para a Doutrina da Fé, sublinha que aqueles que optarem por essa via ficarão excluídos dos sacramentos.

Realça também o apelo ao reforço dos cuidados paliativos, como alternativa à eutanásia, num novo documento sobre “o cuidado das pessoas nas fases críticas e terminais da vida”. O texto defende também a objeção de consciência por parte dos profissionais da saúde e das instituições sanitárias católicas perante leis que permitam a eutanásia ou o suicídio assistido, rejeitando “qualquer cooperação formal ou material imediata”.

O documento Congregação para a Doutrina da Fé, aprovado pelo Papa, na carta intitulada ‘Samaritanus Bonus’ (O Bom Samaritano), reflete longo de 12 pontos sobre “o cuidado das pessoas nas fases críticas e terminais da vida”, abordando questões ligadas ao testamento vital, obstinação terapêutica, estado vegetativo ou cuidados paliativos.