DIOCESE: Bispo emérito da Guarda vai dedicar-se a projeto missionário em Angola

O bispo emérito da Guarda, D. Manuel Felício, vai dedicar-se, a partir de abril, à reativação do Centro de Espiritualidade da Missão Dom João de Oliveira Matos, sediada na Kilenda, Diocese de Sumbe, Angola.

“Com o consentimento do Bispo de Sumbe e o apoio dos Padres Missionários da Boa Nova, que o acolherão na sua casa em Gabela, Dom Manuel Felício dinamizará a formação de agentes pastorais e a oferta de retiros e outras formas de oração e promoção da espiritualidade”, anunciou D. José Miguel Pereira.

“Após consulta às instâncias pertinentes para o efeito, nomeadamente o Colégio de Consultores e a Coordenadora Geral dos Servos Internos da Liga dos Servos de Jesus, comunico com alegria o apoio institucional da Diocese e da mesma Liga ao projeto missionário” de D. Manuel Felício, escreveu D. José Miguel Pereira.

“Missões universitárias no Verão, geminações missionárias, projetos de famílias em missão (em férias ou pequenos períodos da vida em casal), projetos missionários com os Servos Externos da Liga, ou outros que o Espírito suscite: a reativação de uma base permanente em Angola, com dinamismo espiritual e apostólico, poderá favorecer o aparecimento de iniciativas missionárias e partilha entre Igreja. E renovar-nos para sermos uma Igreja missionária, em saída”, conclui.

A ligação da Diocese da Guarda a Angola não é de agora, tendo a Liga dos Servos de Jesus construído um complexo destinado à formação e à evangelização, na paróquia de Nossa Senhora de Fátima de Kilenda, na Diocese de Sumbe (antigo Novo Redondo).

O complexo integra uma casa residencial, uma casa para jovens vocacionadas e uma escola com quatro salas e capacidade para 200 alunos, aberta à comunidade.

D. Manuel Felício visitou várias vezes este complexo que começou a funcionar, em 2011, com uma pequena comunidade da Liga dos Servos de Jesus.

O Centro de Espiritualidade encerrou devido à pandemia, mantendo-se apenas em funcionamento a parte destinada à escola, explica o Jornal “A Guarda”.

 

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Foto: Diocese da Guarda