COVID: dois terços das famílias viram a situação económica piorar

Em ano de pandemia, Portugal viu crescer as desigualdades sociais, sendo que dois terços dizem sentir dificuldades em enfrentar os custos do dia-a-dia, de acordo com dados do Barómetro Deco/Proteste.

Mais de um quarto dos 4000 agregados familiares inquiridos declararam ter tido perdas de rendimento igual ou superior a 25 por cento, em 2020.

Em termos nacionais, 63% afirmaram ter dificuldades financeiras para assegurar as despesas correntes e 6% estão mesmo numa situação crítica. Só 31% revelaram conseguir pagar as contas.

As situações ou factores que mais relação direta apresentam com as dificuldades são o emprego, a inactividade e a redução salarial. Por sua vez, as despesas mais difíceis de suportar foram, por ordem decrescente, as relacionadas com o carro, os tratamentos dentários, as férias de verão, a manutenção da habitação e os óculos e aparelhos auditivos.

Na paróquia têm chegado mais alguns pedidos de apoio alimentar, através da Vicentinas.