Baptismo

Porquê baptizar o meu filho?

Às vezes o baptismo é vivido apenas como uma festa da família ou uma festa social, para celebrar o nascimento de uma criança, como um acontecimento que reúne as pessoas da família e os amigos. Também pode ser expressão da vontade dos pais em seguir a tradição familiar de educar o filho, fazendo-o partilhar dos seus valores e dos seus princípios morais. Como se costuma ouvir: “quero dar ao meu filho o que eu recebi!”, isto é, como uma herança que se transmite. Há ainda quem, por vezes, peça o baptismo por questões relacionadas com superstição ou proteccionismo, como uma bênção do Senhor à pessoa baptizada.

Mas o Baptismo é muito mais que tudo isto. Ele é, acima de tudo, fruto da fé amadurecida ou que queremos amadurecer. É a resposta de amor que queremos dar ao amor de Deus! É uma celebração eclesial que nos faz entrar na comunidade cristã. Tem um significado espiritual de grande riqueza, pois une-nos a Cristo, faz-nos participar da sua morte e ressurreição, habilita-nos para a graça de Deus, concede-nos o Espírito Santo que traz o Amor aos nossos corações, torna-nos plenamente filhos de Deus e faz-nos assim entrar na família de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Por isso se tornam muito importantes os encontros de preparação do baptismo, de modo a que estes assuntos se possam reflectir com sinceridade e abertura.

Não será melhor esperar que o nosso filho cresça para decidir se quer ou não ser baptizado?

De facto, a maturidade traz maior consciência às nossas opções. No entanto, a Igreja, no caso do baptismo de crianças, organizou-se de modo a que pais, padrinhos e comunidade cristã, sejam responsáveis no crescimento da fé que começa a germinar no baptismo. Chama-se a essa fé uma fé vicária. Nesse sentido, pressupõe-se que o baptismo seja o início da uma caminhada de fé que vai crescer com a ajuda de pais, padrinhos e comunidade cristã.