Apresentação

A Paróquia de Santa Maria do Castelo de Pinhel é uma paróquia multisecular, situada na cidade de Pinhel, sede de concelho/município de Pinhel. Esta cidade, pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e sub-região da Beira Interior Norte de Portugal, contava à data dos censos de 2011 com 3518 habitantes, com uma densidade populacional de 78,79 hab./km2. Pinhel foi elevada à categoria de cidade em 1770 porque era sede da diocese de Pinhel. Deixou de ser sede episcopal passados cerca de 100 anos, mas ainda hoje a paróquia de Pinhel faz parte das dez maiores paróquias da diocese da Guarda.

É uma das 359 paróquias da Diocese da Guarda e uma das 29 paróquias do Arciprestado. É a sede do mesmo arciprestado, fazendo parte dos 15 arciprestados que compõem a Diocese da Guarda. É de assinalar que a actual e única paróquia de Pinhel absorveu as paróquias que foram existindo em Pinhel. Por exemplo: em 1260 – Santa Maria do Castelo, São João do Hospital, Santo André, São Martinho, São Pedro, São Salvador, São Tiago, São João; em 1675 e em 1758 – Santa Maria do Castelo, Santíssima Trindade, Santo André, São Martinho, São Pedro, São Salvador.

Correspondendo civilmente à Freguesia de Pinhel, é constituída actualmente pela cidade de Pinhel (sede de concelho/município) e pelas comunidades cristãs de Malta (tendo como padroeira Nossa Senhora do Moral), de Quintã dos Bernardos (tendo como padroeiro São Bernardo) e de Quinta Nova (tendo como padroeira Nossa Senhora do Carmo). Qualquer uma das três comunidades anexas tem a respetiva igreja onde os fiéis se reúnem em assembleia celebrante com culto ocasional.

“A paróquia não é uma estrutura caduca; precisamente porque possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do Pastor e da comunidade. Embora não seja certamente a única instituição evangelizadora, se for capaz de se reformar e adaptar constantemente, continuará a ser «a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas». Isto supõe que esteja realmente em contacto com as famílias e com a vida do povo, e não se torne uma estrutura complicada, separada das pessoas, nem um grupo de eleitos que olham para si mesmos. A paróquia é presença eclesial no território, âmbito para a escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração. Através de todas as suas actividades, a paróquia incentiva e forma os seus membros para serem agentes da evangelização. É comunidade de comunidades, santuário onde os sedentos vão beber para continuarem a caminhar, e centro de constante envio missionário. Temos, porém, de reconhecer que o apelo à revisão e renovação das paróquias ainda não deu suficientemente fruto, tornando-as ainda mais próximas das pessoas, sendo âmbitos de viva comunhão e participação e orientando-as completamente para a missão.”

“Sonho um dia voltarmos à frescura das pequenas comunidades cristãs do tempo da Igreja primitiva. Menos sacramentalizadas e hierarquizadas. Pequenas comunidades à descoberta de como ser comunidade. Sem certezas, dogmas e doutrinas. Como pequenos discípulos à descoberta de Jesus. Só Ele era o centro, a certeza, a mensagem. Só Ele mobilizava. Só Ele impactava para se viver como Igreja. É urgente regressar, como diz o Papa Francisco na Evangelii Gaudium, à frescura e alegria do Evangelho. É necessário passarmos de uma comunidade de manutenção a uma comunidade em permanente saída missionária.”

Desde os finais do século XIX que serve como igreja paroquial a igreja de São Luís, por se encontrar mais central e ser maior do que a igreja de Santa Maria do Castelo, igreja matriz originária. Esta igreja de São Luís (referente ao bispo de Tolosa) fez parte do Convento de Clarissas (1602 – 1834) e foi (a segunda) catedral da Diocese de Pinhel (1770 – 1882).

Tem como padroeira Nossa Senhora do Castelo.

O pároco, o Padre Jorge Manuel Pinheiro Castela, tem a seu cargo a Unidade Pastoral de Pinhel, que inclui a paróquia de Pinhel e mais 6 paróquias e suas anexas, a saber: Azevo (com a anexa do Juízo), Bogalhal, Cidadelhe, Ervedosa (com a anexa do Vieiro), Pereiro (com as anexas de Gamelas e Mangide) e Vale Madeira. Conta com dois cooperadores pastorais: o diácono Manuel Celestino Martins Neves e o diácono José da Silva Tenreiro.

“Sentimos a urgência de nos renovarmos a nós próprios e renovarmos as comunidades nas quais vivemos a Fé e que são chamadas a contribuir para uma sociedade cada vez mais acolhedora para as pessoas. Esse apelo de renovação vem-nos da pessoa de Cristo e do seu Evangelho, mas sentimos que ele nos é interpretado e atualizado pelo Concílio Vaticano II celebrado há 50 anos.”

A paróquia tem os organismos paroquiais necessários ao bom funcionamento administrativo, pastoral e litúrgico, e tem um centro pastoral, onde se encontra o cartório inter-paroquial, aberto em horário normal, com uma funcionária permanente que trata de todos os documentos, arquivos e necessidades pastorais da paróquia.

É de assinalar ainda que existe um Boletim Paroquial informal distribuído ao final da Eucaristia dominical e por correio electrónico.