ANO SANTO: Papa apresenta bula de proclamação do 27.º jubileu

O Papa Francisco apresentou no dia 9 de maio a bula de proclamação que anuncia solenemente o início e fim das celebrações do próximo Ano Santo, 27.º jubileu ordinário da história da Igreja.

Intitulada ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), apresenta um Jubileu que deve ser um tempo de «esperança» e de «paciência», para um mundo «onde a pressa se tornou uma constante».

As celebrações do Jubileu 2025 vão começar no próximo dia 24 de dezembro, na Basílica de São Pedro, com a abertura da Porta Santa. Francisco determina que, a 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais, os bispos diocesanos celebrem a Missa como abertura solene do ano jubilar, segundo o ritual que vai ser preparado para a ocasião.

Neste documento o Papa apela ainda a um cessar-fogo global e a um perdão das dívidas para os países pobres. Francisco sugere também uma amnistia para os presos, como sinal de “esperança”, e anunciou que quer abrir uma porta santa numa cadeia. Convidou ainda as Igrejas cristãs a definir uma data comum para a Páscoa, na qual coincidem em 2025, 1700 anos depois do Concílio de Niceia. A conclusão solene do Jubileu, com o encerramento da porta santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, vai acontecer na solenidade da Epifania do Senhor, a 6 de janeiro de 2026.

Francisco destaca um dos aspetos tradicionais do ano jubilar, o da indulgência – definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n.º 1471) como “a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada” – cujas condições específicas vão ser definidas pela Penitenciaria Apostólica.

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